Houve uma descoberta recente no país sobre uma nova droga, que leva em sua composição elementos mais prejudiciais que os encontrados no crack. São substâncias de fácil acesso, o que facilita a obtenção dessa droga por parte dos traficantes, e consequentemente, dos usuários.
Há pouco mais de dois meses, começaram a falar sobre essa nova droga nos principais meios de comunicação, porém o que poucos sabem é que há indícios de que ela exista desde os anos de 1980 aqui no Brasil, mas não era conhecia em todo o país e era normalmente utilizada por classes baixas. Essa droga foi inserida como crack, muitos usuários a compravam e só percebiam a diferença do efeito após o uso, pois elas são muito parecidas fisicamente. É utilizada da mesma forma que o crack, sendo uma pedra também, a diferença é encontrada na fumaça liberada, pois possui uma cor diferente e não deixa os mesmos resíduos do crack. Essa fumaça afeta muitas partes do corpo humano, deixando rastros por todo o caminho que é percorrido, desde a boca até o cérebro, principalmente o cérebro, sendo capaz de causar paranóia.
É composto por substâncias como cal, querosene e gasolina, produtos que podemos adquirir de forma fácil, sendo isso um aliado aos traficantes, pois diferente dos produtos do crack em que a venda é controlada pela Polícia Federal, os do oxi estão à disposisão de qualquer pessoa. E para facilitar ainda mais, pode ser produzida em casa, bastando misturar os produtos. Graças à isso, o valor do oxi é inferior ao valor cobrado pelo crack, o valor fica em torno de R$ 2, o que atrai os compradores, pois com o preço reduzido é possível comprar uma maior quantidade, por outro lado, a droga tem como característica deixar os usuários em uma abstinência ainda maior.
Após toda essa divulgação e comentário sobre a droga na mídia, há uma pergunta confusa: "Por que alguém venderia um produto por um valor mais baixo e que poderá adiar a morte de seus consumidores?" É difícil diferenciar o pior papel: a pessoa que vende isso sabendo que os dias do comprador estão sendo diminuidos ou uma pessoa que sabe que tudo aquilo lhe causará sérios danos e continua a comprar. Muitos procuram ajuda quando estão no último estágio, outros, nem isso faz.
Carolina Feitosa
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