Os distúrbios alimentares são caracterizados pela perturbação do comportamento alimentar. Atualmente os esses distúrbios vêm se espalhando de uma forma descontrolada. O desejo obsessivo de possuir um corpo “perfeito” tem como seu maior público, por volta de 90% dos casos, as mulheres adolescentes e jovens. Mas esses transtornos seguem crescendo, entre 1% e 4% nos últimos anos. O IBJE de 2009 revelou que as principais causas são decorrentes de motivos familiares, como transtornos de humor, excesso de autoridade ou negligencia, ou também por extrema valorização pelo corpo magro, certos traços de personalidades, entre outros. Esses distúrbios apresentam características comuns em variados níveis de analises do comportamento da pessoa. Os principais são a presença de dificuldade em reconhecer sinais de fome e saciedade, seu comportamento alimentar não atende a necessidade fisiológica, e ainda apresentam sentimento de rejeição, imaginam que estão sendo constantemente observado por outra pessoa, não consegue lidar com situações sociais de forma satisfatória, não sabem administrar criticas, frustrações e desapontamentos e fogem dos confrontos e auto-exposição.
Os distúrbios mais comuns são:
A Anorexia, que consiste em provocar vômitos e no uso abusivo de laxantes ou diurético, para compensar a quantidade calórica que foi ingerido, por mais que tenha sido pequena. Atingem uma grande perda de massa, chegando a possuir um IMC (Índice de Massa Corporal) inferior a 15. Essa perda de peso pode ser efetivada também pela restrição dietética e exercícios fisicos em excesso.
O Transtorno de Compulsão Alimentar (TCAP), assemelha-se a bulimia por causa da bagunça alimentar, mas se difere porque não tem em vista a perda de peso. Só param de comer quando sentem desconforto, ou seja, quando estão “empanturradas”.
A Hipergafia acontece geralmente com algum evento traumatico, que impulsiona a pessoa a se alimentar sem limites, gerando a obesidade e piorando a própria auto-estima e a auto-confiança.
A Ruminação, mais freqüentes em crianças, é caracterizado pela regurgitação e remastigação dos alimentos.
A Síndrome de Prader-Willi se desenvolve em crianças e é a necessidade involuntária de comer constantemente. Pode desenvolver problemas como obesidade e cardíaco. É necessário que o tratamento seja feito, geralmente utilizando-se de anti-depressivos. Apesar do tratamento a síndrome não tem cura.
A ortorexia é a obsessão por alimentos saudáveis e nutritivos.
Pesquisas revelam que existem tratamentos para distúrbios alimentares, onde o paciente passa por psicoterapia. Mas só o tratamento não é suficiente, a presença da família e amigos é muito importante, pois o paciente não deve se alimentar sozinho, essa atitude é importante para que não haja nenhum deslize de sua parte, outra função muito importante dos familiares nesse período é fazer com que sua auto-estima aumente.
Jonathan Bello Gouet
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