quinta-feira, 21 de abril de 2011

HAARP

O HAARP High Frequency Active Auroral Research Program (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) é um centro de estudos e pesquisas que foi criado em 1993 e é financiado pelo Pentágono, Força Aérea dos Estados Unidos, pela Marinha e pela Universidade do Alasca. Localizasse no Alasca porque o centro de pesquisa é instalado distante de cidades e no alto de algumas montanhas, o que permite a captura de imagens e sinais com melhor qualidade. Segundo relatos oficiais seu objetivo é “entender, simular e controlar os processos ionosféricos, que poderiam mudar o sistema de comunicação e vigilância, tanto civis quanto militares”.
A ionosfera recebe este nome porque perde e ganha elétrons com facilidade, o que a deixa em constante carregamento elétrico. O grande agente ionizador da ionosfera é o sol, que irradia muita carga na direção da Terra, mas meteoritos e raios cósmicos também influenciam bastante na presença dos íons.
Para fazer as pesquisas é utilizado o Instrumento de Investigação Ionosférica (IRI), que nada mais é do que um aquecedor ionosférico que tem como função transmitir alta freqüência para modificar temporariamente a ionosfera. Segundo pesquisadores esse estudo facilita o entendimento sobre os processos naturais que se produzem nessa camada, como por exemplo, para entender como o sol influencia no sinal de rádio em diversas faixas de frequência.
As antenas do Instrumento de Investigação emitem sinais para altitudes entre 100 e 350 Km. Outros aparelhos do mesmo projeto são responsáveis pela recepção dos sinais, interpretando-os e permitindo a criação de relatórios sobre a dinâmica do plasma ionosférico e também sobre a interação entre o planeta e o sol. Atualmente são encontradas 180 antenas, que podem irradiar 3981 MW (98dBW).
Esse processo pode produzir uma aurora artificial que é muito aquecida, o que pode gerar elevação nas temperaturas em determinadas localidades do planeta. Em uma espécie de efeito estufa ionosférico, locais abaixo da ionosfera atingida pelas antenas do HAARP podem ter suas temperaturas elevadas em alguns graus centígrados.
Resumindo tudo o HAARP é um “aquecedor” ionosférico, que utiliza uma tecnologia de ondas de rádio super-potentes, concentradas num raio e aquecendo zonas da ionosfera, as ondas eletromagnéticas estão à superfície terrestre penetrando em tudo, podendo modificar a composição molecular de certa região da atmosfera, dar-lhes uma predominância maior, por exemplo, poderia ampliar artificialmente as concentrações de ozônio, de nitrogênio e mais gases.
Em 1958, o principal consultor da Casa Branca para alterações do clima, Capitão Howard t. Orville, disse que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos estava estudando formas de manipular as cargas da Terra e do céu, influenciando, assim, o clima mediante a utilização de um raio eletrônico para ionizar ou desionizar a atmosfera sobre determinada área.
O próprio “Airpower Jounal” em 1996 disse que o exercito está a desenvolver armas psicotronicas e eletrônicas, não letais, para afetar humanos.
Em 1999 o Parlamento Europeu emitiu uma resolução onde afirma que esse projeto manipulava o meio ambiente com fins militares, contestando uma avaliação do projeto por parte da Science and Technology Options Assessment (STOA), o órgão da União Européia responsável por estudo e avaliação de novas tecnologias.  A mesma resolução do Parlamento Europeu pedia a organização de uma convenção internacional com vistas à proibição em escala global do desenvolvimento ou utilização de quaisquer armas que possam permitir a manipulação de seres-humanos.
O Parlamento Russo emitiu um comunicado de imprensa, apresentado ao presidente Vladimir Putin, em agosto de 2002, um relatório assinado escrito pelo comitê de Ralações Internacionais e Defesa, assinado por 90 deputados. Segundo o comunicado:
Os Estados Unidos estão criando novas armas geofísicas que podem influenciar a baixa atmosfera terrestre [...] A significação deste salto qualitativo pode ser comparada à transição de armas brancas para armas de fogo, ou de armas convencionais para armas nucleares. Este novo tipo de armas difere dos tipos anteriores à medida que a baixa atmosfera terrestre torna-se objeto direto de influência e um de seus componentes.
O jornal “Vive” afirma que teve acesso a documentos que comprovam a utilização do HAARP para manipular a geofísica caribenha e ocasionar os terremotos do Haiti, que causaram a morte de mais de 100 mil pessoas. E ainda afirmavam que os Estados Unidos precisavam de um local para testar o potencial de sua nova arma. Os testes oceânicos não davam informações suficientes e atacar os inimigos no oriente médio seria suicídio comercial.



Jonathan Bello Gouet

Nenhum comentário:

Postar um comentário